24 milhões de homens chineses não terão com quem se casar
Esta
é mais uma triste conseqüência do aborto na China. A fonte de notícias
Zenit informa que “até o ano de 2020, mais de 24 milhões de homens
chineses em idade de se casar não poderão fazê-lo por falta de
mulheres”. Isto foi constatado pela Academia Chinesa de Ciências
Sociais, e publicado num Relatório intitulado “A estrutura social da
China contemporânea”. Os abortos seletivos e infanticídios de
recém-nascidos de meninas têm eliminado a vida de milhões delas e estão
provocando um desequilíbrio na proporção de homens e mulheres da
população.
Desde a década de 70 a China impôs a política do “filho
único” por família, e os abortos seletivos iniciaram-se na década de
80, quando se tornou possível, por meio de exames ecográficos,
identificar o sexo do feto antes de seu nascimento. Já em 1982, o
desequilíbrio entre número de homens e mulheres era de 108 homens para
cada 100 mulheres. Em 1992, dez anos depois, essa desproporção já era
de 111 homens para cada 100 mulheres. Em 2005, era de 119 homens para
cada 100 mulheres. E hoje maior ainda. Os casais preferem ter um único
filho homem, por isso impedem o nascimento das meninas.
Segundo o
relatório, as razões para os desequilíbrios são complexas e variam de
região para região. Segundo o pesquisador Wang Yuesheng, da Academia
Chinesa de Ciências Sociais, “a oportunidade de se casar será distante
para um homem com mais de 40 anos. Isso aumentará sua dependência em
relação ao sistema de seguridade social à medida em que envelhece e tem
menos recursos próprios”.
As dificuldades de se encontrar uma esposa
em algumas regiões da China provocam também situações que atentam
contra a dignidade da mulher, como matrimônios forçados, exploração da
prostituição e até mesmo raptos em países vizinhos.
Um comentário:
O aborto contraria a ordem natural das coisas, e acaba por causar transtornos inestimáveis.
Está é apenas uma das terríveis consequências que a prática deste ato cruel.
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